Hoje pela manhã pela primeira vez fiquei sem ideia do que escrever. Parei em frente ao macbook e nada. Nada saia da minha cabeça para que pudesse vir a compartilhar com vocês. Por isso trouxe o notebook para escrever no meu horário de almoço. Durante a manhã, refleti sobre algumas coisas da minha vida e me veio o pensamento de escrever sobre domínio próprio, e e sobre ele que vamos discorrer hoje.
Domínio próprio nada mais é do que controlar-se a si mesmo. Ter o autocontrole. Saber dizer sim, saber dizer não. E isso tem origem na Bíblia, onde somos instruídos a ter essa virtude como fruto do espírito para que não venhamos ceder as tentações da nossa carne. (ver Gálatas 5:22)
A gente tende a relacionar esse assunto apenas as coisas espirituais, no que tange entre Deus e o pecado. Mas está muito além disso. Nem sempre pecado tem cara de pecado. Nem sempre fazer ou deixar de fazer algo significa que seja por causa da existência de um pecado, mas talvez aquilo não é para nós, não é para aquele momento.
Esses dias compartilhei nesse outro post, que aconteceu alguma situação, em que a minha vontade era questionar, pergutnar, indagar. Eu tinha o direito para fazer isso. Não era algo errado. Não era um pecado. Mas senti o Espirito Santo me comunicando para não falar nada. Na hora perguntei: mas porque? E embora não tenha ouvido uma resposta audível, senti que realmente era melhor eu ficar quieta e na minha.
Foi preciso muito domínio próprio para não seguir a minha vontade naquele momento. Sabe as vezes temos a oportunidade de nos calar, e o que mais queremos fazer é encher linguiça, como diz a expressão, falando e falando descontroladamente, sem necessidade. O domínio próprio nos ajuda a aproveitar essas oportunidades que o próprio Deus nos dá para que percamos a nossa razão, o nosso impeto de estar sempre certos e provar isso. Como disse, não que isso seja ruim, mas o que te acrescentará?
Muitas vezes ganhamos no silêncio.
Agora trazendo para um outro contexto, devemos buscar ter o domínio próprio para simples coisas também. Como deixar de consumir algum alimento que você sabe que te faz mal. Sim. É aplicável a isso também. Porque é dificil, a nossa carne anseia por coisas que as satisfaçam momentaneamente. Como agora, tinha acabado de almoçar e a vontade de comer um doce logo apareceu. A maioria dos doces eu realmente não posso consumir e adivinha qual eu queria? O tal do chocolate, que eu não posso. Precisei resistir. Passei longe da loja que eu provavelmente compraria sem pensar duas vezes e estou aqui escrevendo esse tema.
Olha como é aplicável.
As vezes tomamos decisões baseadas no nosso estado momentâneo. Deixando de lado o nosso domínio próprio pois aquele nosso anseio tende a falar mais alto que a nossa consciência. Estou a exatamente 8 dias sem consumir nada de glúten, como compartilhei nesse post, e como é difícil suportar a vontade que a minha carne tem. Como é custoso recusar aquele bolo de chocolate recheado com chocolate Belga que fica no balção de sua cafeteria favorita.
Não é fácil. Mas são essas coisas, simples da vida, que nos ajudam a construir coisas maiores, que tangem a nossa vida espiritual. Pois, como vamos resistir literalmente as tentações da carne que nos levam ao pecado, se temos dificuldade de dizer não para coisas simples quando nos propomos a fazer algo diferente?
Isso é muito profundo. E eu, de coração, espero que o Espirito Santo esteja falando ao seu coração nesse momento.
Domínio próprio é algo que desenvolvemos ao longo da nossa vida. Começamos nos mínimos detalhes e quando vamos ver, já estamos dominando coisas maiores dentro de nós. É como um martelo. Uma ferramenta que não pode dominar a gente, embora precisamos dele para pendurar um quadro na parede. Quem domina o martelo somos nós e não o contrário.
Sendo assim, não se deixe ser dominada(o) por coisas passageiras. Assuma o seu lugar de responsabilidade para consigo mesma(o) e resista as coisas que não precisa.
Quem deixa de lado o domínio próprio, acaba por ser dominado por qualquer coisa.
Acreditem. Ter o domínio próprio pode transformar as suas vidas.
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