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Pensamentos

O que ninguém conta sobre fazer 18 anos

De fato, nunca estamos preparados para assumi-la, no entanto ela chega ainda por cima com estilo. Próximo do meu aniversário de 18 anos eu tive uma certa crise que eu apelidei de crise dos 18 anos. Eu realmente não estava preparada para uma mudança ‘radical’ em minha vida e sinceramente não estava animada também, escrevi uma carta sobre os meus pensamentos dessa fase e a li em um vídeo que você pode assistir clicando aqui. Não queria festa, não queria sair no dia do meu aniversário, queria simplesmente curtir a minha tristeza sozinha, mas no final acabei saindo para comemorar com minha família. 

Na minha cabeça só passava a seguinte frase: conciliar faculdade com um futuro trabalho mais vida social e ministerial. E ainda tinha a pressão de passar na faculdade e encontrar um emprego que até então eu não tinha afinal eu precisava viver o que a sociedade dizia que era a ordem natural para se estabelecer no mundo adulto. E eu acreditei nisso, mesmo que não era o que eu queria. Espalhei currículos em minha cidade, mas não tive retorno. Também não sabia o que cursar na faculdade pois não sentia que me encaixava em alguma coisa e acabei ‘atirando pra todos os lados’. Psicologia, Publicidade e propaganda e por fim em algo que eu realmente achava interessante a ponto de cursar: Design de moda. Passei em Publicidade, entretanto não tinha vaga, tentei entrar em particulares, mas não dava certo no final, o que pra mim foi um sinal de que a faculdade não fazia parte do meu roteiro de vida. 

No meio de tudo isso terminei o curso de inglês que cursava, tive que abrir conta em banco, tirar título de eleitor e a tão temida carta de habilitação. Decidi então fazer o curso de comissário de voo, que foi onde eu realmente me encontrei. As idas ao banco começaram a se tornar constantes, não, ainda não era para receber um salário na conta, mas sim para pagar os boletos de cada dia.  A vontade as vezes é chorar, mas seguimos em frente pois precisamos amadurecer e sermos independentes dos nossos pais, não financeiramente falando mas para resolver os problemas, porque agora respondemos por nós mesmos. E é exatamente aqui que a nossa identidade começa a ficar em evidencia.

O que eu quero dizer com tudo isso: é que não existe uma formula mágica para essa transição. Cada pessoa vive o que precisa viver ou deveria viver. Então o segredo é se encontrar e descobrir o que realmente nasceu pra viver, independente do que a sociedade diz que precisa fazer, porque na verdade você não precisa se não for o seu sonho. Não tem problema não saber o que quer do futuro, o problema é fazer o que você não quer para agradar alguém. Quando a pessoas me perguntam sobre faculdade, até hoje,  eu sempre dou a resposta: eu não quero fazer faculdade, e elas parecem ‘se doer’ por mim, mas não deveriam porque não é o que eu quero por agora, está tudo bem, não é errado não querer fazer faculdade.

O conselho que eu dou é: tenha calma, as coisas não mudam no dia do teu aniversário de 18 anos,ou totalmente nessa idade, elas mudam quando você decide mudar e é algo gradativo. Organização e planejamento devem estar alinhados com você, estabelecer prioridades também é importante, uma outra ideia é escrever o que realmente você quer no futuro para que as tuas ações agora venham convergir com o futuro que quer viver. 

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