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Vida cristã

Existe uma forma certa para adorar a Deus?

Certamente não. Você não precisou chegar até aqui para saber a resposta, porque no fundo você sabe que não existe uma receita de bolo para isso, porque afinal não se trata de um bolo, mas mesmo na culinária, ainda que você queira um delicioso bolo de chocolate, existem diversas formas para chegar ao resultado esperado, não há só diferença entre os ingredientes, mas cada pessoa tende, mesmo que faça milimetricamente como está escrito na receita, a tornar aquela receita mais sua, mais singular, dando aquele toque final que talvez outra pessoa não consiga fazer igual. Podemos usar essa mesma ideia para discorrer esse tema, sobre adoração a Deus, e você pode se surpreender com as seguintes palavras.

Minha cunhada me emprestou um livro chamado “Uma vida com propósitos” de Rick Warren, que será base desse post de hoje, e que desde que comecei a leitura além de descobrir e aprender mais sobre os propósitos de Deus nas nossas vidas, algumas coisas começaram a ser desconstruídas dentro de mim, e especificamente ontem caí em lagrimas depois de ler mais um capitulo que mudou completamente os meus pensamentos e quebrou todos os meus achismos quanto a adorar a Deus. Chorei ao perceber que a minha vida toda eu entendi tudo errado, eu achava que tinha que ser assim e assado, se não fosse não estaria adorando, mesmo que eu não acreditasse em formulas para isso, mas no fundo a gente acaba colocando aquelas mesmas coisas todos os dias como adoração a Deus. 
Em muitos lugares em que estamos fisicamente juntos em adoração a Deus, como em cultos públicos,se uma pessoa que talvez não levante as mãos,pule, chore, fale em línguas ou cante canções de louvor a Deus pode ser julgada como uma pessoa até não cristã por não está fazendo algo que aparentemente significa estar adorando a Deus, ou ainda pode ser chamada de cristã fria que ‘não consegue sentir a presença de Deus’. Infelizmente isso acontece em todos os lugares por onde você vai. Mas isso não significa que essa pessoa não esteja adorando, porque temos, na maioria, um conceito errado sobre o que verdadeiramente é adorar a Deus. Todas as demonstrações físicas que vemos podem ser sim expressões de adoração, entretanto utilizá-las de modo errado, sem nenhum fundamento e sem estar com o coração voltado para Deus, apenas para mostrar para os outros, pode até fazer com que as pessoas ao redor pensem que está adorando, quando na verdade o coração está longe, muito longe de estar em adoração. Por isso não se pode julgar se alguém adora ou não por aquilo que vemos, porque podemos nos enganar, nós podemos, mas Deus não, e se estamos oferecendo algo que não é pra ele, ele também sabe.
Não existe uma formula, mas para acessarmos o coração de Deus em adoração de modo que o agrade precisamos oferecer a ele uma adoração com as tais características: 
Baseada na verdade: e não é na verdade que nós acreditamos, nos nossos achismos e tudo mais, mas a verdade alicerçada nas Escrituras, que é a palavra de Deus.
Sincera: não adianta querermos ser alguém que não nascemos para ser na adoração, não podemos imitar o outro na forma de adorar porque não estaríamos sendo sinceros com Deus. Ele nos presenteou com uma personalidade única para usarmos isso também na adoração a Ele, mas só a sinceridade não é suficiente, pois como o Rick diz podemos estar sinceramente errados também, por isso ela precisa também estar baseada na verdade para que ofereçamos uma adoração agradável a Ele.
Meditativa: geralmente focamos nas mesmas palavras quase sempre como expressões de adoração, e muita das vezes utilizamos-as sem nos atentar verdadeiramente para o significado por estarmos tão acostumados a dizer aquelas palavras sem pensar. Podemos oferecer algo melhor a Ele, e a Bíblia está repleta de expressões de adoração se formos ler em outras versões também e também podemos usar as nossas próprias palavras para expressar adoração a Deus.
Prática: em Romanos 12,1 somos impulsionados a entregar os nossos corpos a Deus, de modo a serem como um sacrifício vivo a Ele. Não é sobre o Espirito aqui, é sobre os nossos corpos físicos, pois como o Rick diz “Sem o corpo você não pode fazer nada neste planeta.” Ele quer o que nós temos na adoração, e o que temos aqui na Terra é o nosso corpo, pois sem Ele aqui o espirito não tem uma casa. Se queremos realmente adorar a Deus de modo que o agrade precisamos nos esforçar, gastar nossas forças, requer de nós energia. Não podemos oferecer algo que não nos custe algo, isso é meramente insignificante para aquele que não poupou o seu único filho em favor de nós.
E aqui algo que me chamou muito a atenção é o fato de a adoração ser singular para cada um de nós. Podemos usar aquilo que ele depositou em nós mesmos para declarar publicamente, ou não, quem Deus é por meio da adoração. Em outro livro, Caminhos Sagrados, Gary apresenta uma distinção a respeito dos modos pelos quais as pessoas adoram a Deus através das suas próprias personalidades que são as seguintes:

” Os naturalistas são mais motivados a amar a Deus ao ar livre, em ambientes naturais. Os sensitivos amam a Deus com os sentidos e apreciam belos cultos de adoração que envolvem a visão, o paladar, o aroma e o toque, não apenas a audição. Os tradicionalistas aproximam-se de Deus por meio de rituais, liturgias, símbolos e estruturas rígidas. Os ascetas preferem amar a Deus na solidão e com simplicidade. Os ativistas amam a Deus pelo confronto com o mal, combatendo a injustiça e trabalhando para tornar o mundo um lugar melhor. Os misericordiosos amam a Deus demonstrando seu amor a outros e suprindo as necessidades deles. Os entusiastas amam a Deus com celebrações. Os contemplativos amam a Deus por meio da adoração. E os intelectuais amam a Deus ao estudá-lo.”

Logo isso não significa ao adorarmos a Deus da maneira que o agrade,  traga em nós conforto, trará muitas vezes incômodos em nós mesmos porque ela não diz respeito a nós mesmos, se não o adorarmos ele continuará sendo Deus, entretanto nascemos para adorá-lo e não podemos nos prender ao egocentrismo de que ao adorarmos a Ele precisamos também mostrar para os outros ou que isso nos agrade, porque na verdade isso não faz sentido quando verdadeiramente entendemos o motivo de adorarmos, que o foco aqui não é nosso. Não é sobre o que estamos demonstrando em público, mas aquilo que está sendo gerado em nosso coração como adoração a Ele, como estamos nos apresentando a Deus dentro de nós e não a vista das pessoas. O externo pode ser uma expressão do que está sendo exalado dentro de você, mas pode ser também apenas uma fuga ou uma farsa para dizer que está quando na verdade o coração esta longe de estar em adoração.
Falando sobre como eu adoro a Deus, nem sempre é do mesmo jeito, as vezes fisicamente não expresso nada, ou talvez expresso muito e também por muita das vezes já levantei as mãos sem nem ter dentro de mim a vontade para isso, achando que mostrar para as pessoas que eu estava adorando era mais importante. Quando na verdade Deus não esta preocupado em nós mostrarmos para as pessoas o que estamos fazendo, as vezes ele nos quer sem ninguém por perto, e nesse lugar secreto não conseguimos ser quem não somos, não conseguimos forçar uma adoração, porque Ele nos conhece, sabe como somos e o que está verdadeiramente em nosso coração.
Recomendo a leitura do livro Uma vida com propósitos, irá edificar muito a sua vida!
Foto do post: @parquevictoriachurch
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