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Resenha série: Com carinho, Kitty

Pensei bastante em vir aqui escrever a Resenha da Série “Com carinho, Kitty” pois tenho certeza de que não agradará a maioria, entretanto eu não podia ficar quietinha no meu canto diante de uma longa espera por uma série que eu idealizei que seria incrível, já que o roteiro dos três filmes da Lara Jean foram muito bons, mas como cristã eu preciso me posicionar diante à algumas coisas que fizeram, na minha opinião, perder o brilho da serie.

Sem muitas delongas, vamos ao que interessa. (Alerta de pequenos spoilers)

A kitty agora no ensino médio se inscreve para uma bolsa na escola em que a mãe dela e de suas duas irmãs estudou na Coreia. E tudo isso até aqui, é bem legal. Gosto bastante de filmes que abordam o intercâmbio, mostra outra cultura, expõe coisas que talvez não teríamos contato em relação a outras nacionalidades e tudo mais. Um filme que gostei muito e gostaria até que virasse série nesse mesmo estilo de intercâmbio é o filme brasileiro: Diário de Intercâmbio, estrelando a Larissa Manoella. Mas isso é assunto para outro post.

O contexto da história em si, de modo geral, é bem divertido e interessante. Mostra as realidades dos estudantes que vivem em um internato, a cultura do país, o respeito e prezo pelos estudos, as facilidades tecnológicas. É uma série que ao meu ver, tinha tudo para ser uma ótima série.

Mas, para mim não foi. A minha vontade era desligar, pois fiquei “Como assim?” mas insisti em assistir só para vir aqui compartilhar com vocês o meu parecer. Vamos as questões que me levaram a essa conclusão.

A classificação era 12 anos, com isso, imaginei que não teriam cenas inapropriadas, envolvendo relacionamentos. E realmente não tinha. Bom, dependendo do ponto de vista. Isso porque está virando normal ver casais homossexuais em filmes e séries, essa é uma realidade. Mas a minha indignação, era a de classificarem um filme que envolve praticamente três casais homossexuais ou bissexuais, para uma criança de 12 anos de idade.

Isso pra mim foi o mais chocante.

Com carinho Kitty, deveria ser apenas uma série divertida, uma série de adolescente, nessa pegada de inocência e tudo mais mas só me fez ficar reflexiva quanto ao que estamos expondo para os menores, sem nenhuma noção de como aquilo afeta uma criança. Imagina, uma criança que brinca com Barbie, ver uma série assim. Eu fiquei pensativa quanto a isso.

Porque para nós está virando normal ver essas coisas. Vemos nas ruas. E cada um tem o seu direito de escolha quanto a vida que quer viver. Respeitamos isso. Deixando bem claro. Mas não significa que eu, como cristã, concordo. Ainda mais com uma classificação que talvez poderia estar no 14 anos por exemplo.

Todo mundo gostava da Kitty nos filmes pois era a cupido da Lara Jean e do Peter Kavinsky e eu particularmente esperava uma história mais “normal”sabe? e Não descobrir que além de meninos ela também gosta de meninas. Isso trás uma normalização que sinceramente não existe. Precisamos entender que em tudo, somos influenciados, ainda mais quando não se sabe quem é.

A história para mim da série Com carinho Kitty, deixou a desejar, e trouxe muitas confusões, que eu sinceramente tenho até receio de assistir a próxima temporada quando for lançar novamente, pois além de deixar muitas pontas soltas, não é algo que acrescenta muita coisa sabe? O contexto em si da história poderia ter sido melhor aproveitado, mas cabe a cada um dar o rumo a sua história, ainda que seja na ficção.

Mas eu como cristã e amante de boas histórias, sejam escritas ou encenadas em filmes/séries, preciso defender os meus princípios e um bom roteiro. Se o intuito era normalizar a inclusão que já está sendo normalizada no dia a dia, fizeram isso, cumpriram seu propósito. Entretanto, esqueceram de incluir pessoas com deficiência no enredo da história. Se esse era mesmo o intuito: incluir parte da sociedade que não se enquadra a população como um todo.

É isso. Sem mais delongas. Fiquei indignada mesmo com a idade que colocaram para algo que aborda assuntos tão sérios. Não necessariamente cenas inapropriadas. Digo em relação ao assunto e contexto da série “Com carinho, Kitty” mesmo. Não estou de forma alguma expressando ódio em relação a quem pratica a homossexualidade, o meu questionamento, como disse acima foi a classificação de idade de uma série assim.

Quem quiser comentar sobre, pode ficar a vontade para fazer isso nos comentários, lembrando sempre de manter o respeito de ambos os lados.

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Com Carinho, Lari.

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