Hoje acordei com essa pergunta na minha mente. Será que de fato estamos amando a Deus como cantamos com tanta convicção no culto de domingo à noite? Nós dizemos coisas lindas para Ele, entregamos o nosso melhor e naquele momento achamos que de fato estamos amando ao Senhor. Há uma verdade aqui que precisamos nos atentar: nós só amamos a Deus porque Ele nos amou primeiro.
Mas isso não significa que esse nosso amor é constante. Ele continua nos amando, até quando pecamos e sei bem que isso pode causar uma polêmica, mas Deus nunca disse que não amava alguém por ser pecador e convenhamos, pelo tempo que passarmos aqui na terra vamos falhar e muito porque ainda não fomos revestidos. O que Deus não ama e abomina é o pecado, não o pecador, quando este se arrepende e reconhece que errou.
Espero que já tenha causado um nó em sua cabeça, porque esse assunto é complexo, precisamos pensar, não é algo superficial. Embora saibamos de tudo isso, que o Senhor nos ama, que só o amamos porque nos amou primeiro, nem sempre mantemos a constância no amor pelo Senhor fora de um ambiente de adoração.
Eu sei. É dificil perceber isso, infelizmente não somos tão santos como achávamos que eramos.
Cantamos com todo fôlego que sai da nossa boca que o Senhor é o nosso tudo, que só olharemos para Ele, que entregamos tudo que somos e que temos em suas mãos, mas na segunda feira, fazemos totalmente o contrário daquilo que cantamos. Propositalmente? Nem sempre. A maioria das vezes de forma involuntária. Priorizamos tantos afazeres, diversas demandas para que possamos finalizar o dia com uma enorme quantidade de checks marcados em nossa lista.
Só então, no fim do dia nos lembramos de orar. Aquela oração rápida antes de dormir que quase sempre não é finalizada conscientemente pois o sono chega. Seguimos a semana nos arrastando diante dessa realidade que é a de muitos cristãos.
E eu me incluo nisso. Não foi a toa que hoje me veio essa pergunta como relfexão pela manhã. Nos entregarmos ao Senhor no ambiente de culto é muito prazeroso, prático e viável. Afinal fomos até a igreja porque queríamos, em sua maioria, entregar o nosso tempo ao Senhor. O grande desafio vem quando o domingo passa e não tem mais ninguém para orar e você apenas concordar, ou alguém te convidando a levantar as mãos em adoração, assim como ofertar e ouvir a palavra que alguém preparou. Esse é o grande desafio, quando só tem você e Deus. O que você tem feito?
Esse texto não é para te dar uma lista de coisas para fazer ou apontar as suas falhas, a minha intenção com ele é te despertar a viver uma vida de fé e prática com o Senhor não apenas aos domingos, mas em intimidade, ao longo de todos os dias.
A medida que conhecemos o Senhor, mais conhecemos sobre quem somos. Quanto mais amamos ao Senhor, mais somos transformados. Quanto mais gastamos tempo com o Senhor, mais nos aproximamos de quem Deus é, e não apenas do que Ele faz.
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