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Perdemos a graça pelo excesso

Sabe quando você se esforça tanto para fazer as coisas que você gosta, como por exemplo assistir a um, dois, três episódios de uma série por dia ao longo de vários dias consecutivos? Já parou para refletir que toda aquela empolgação que você tinha quando assistir série para você não era uma prioridade ou não era tão acessível assim, some a medida que você consome cada vez mais? E isso não se aplica a séries apenas, na verdade tem tangido boa parte das nossas vidas e é sobre esse assunto, sobre os excessos, que vamos conversar nesse post de hoje.

Conversando com uma pessoa mais velha que eu essa semana, me fez entender e perceber o quanto nós nos esforçamos para encher o nosso ser com dopamina. Que em si não é algo ruim, precisamos desse estimulo, sem ela ficamos deprimidos, fadigados, sem aquela euforia e alegria de viver  de pequenas  à grande coisas. O problema está no excesso. Como em tudo em nossas vidas. 

O excesso foi feito para não existir, pasme você. Não faz bem comer doces demais, comer besteiras abundantemente, praticar exercícios físicos ao extremo e acredite ou não encher o seu corpo com mais água do que você precisa.

Por melhores intenções, nada que é em excesso faz bem. Assim como fazer aquilo que amamos o tempo todo.

É saudável não fazer tudo o que gosta o tempo todo.

Por que?

Pelo simples fato de que perdemos a graça de fazer as coisas que amamos quando damos espaço para o excesso.

Se nunca percebeu isso, faz um teste. Come o seu doce favorito todos os dias durante uma semana. Ao final dela você estará enjoado de comer aquele doce, não sentirá o mesmo prazer de quando comia de vez em quando e será só mais uma coisa que fez parte da sua alimentação do dia, nada além disso.

Os exemplos poderiam ser incontáveis, mas tenho certeza de que conseguiu captar a mensagem por trás desse texto de hoje.

A graça está em fazer de vez em quando, é isso que torna os nossos gostos tão peculiares. Ninguém consegue viver só de doces, séries, viagens, compras…

Quando se é exposto a muito desses estímulos que tanto amamos, esses momentos vão perdendo a cor, nossos olhos perdem o brilho e aquilo que antes gerava suspiros e arrepios viram um simples “mais um do mesmo”. Se perceber que está vivendo dessa forma, que o brilho dos seus olhos se perdeu com coisas que antes só de imaginar te faziam cantarolar alto e suspirar de emoção, dê um basta. Pare um pouco. Descanse, até mesmo das coisas que você gosta. Busque fazer coisas diferentes, construir uma rotina, voltar as suas raízes e perceber onde se perdeu, onde deixou a graça da coisa.

A gente se desgasta até fazendo o que amamos, por isso é saudável fazer também o que não amamos para haver um equilíbrio e não ficarmos equivocados com o excesso de dopamina no nosso corpo. 

Trace novos desafios para que você volte a origem daquela primeira emoção das coisas que você gosta. Recalcule a rota, ajuste o foco, prepare as ferramentas.

Nada em excesso é saudável.

Lembre-se disso.

Leia também: Uma conversa sobre autoconfiança

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Com Carinho, Lari.

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